quarta-feira, 2 de setembro de 2009

Reação em cadeia
A história da Reação em Cadeia tem início no fim de 1996, cujo embrião se deu quando Márcio Abreu, Nico Ventre e Jonathan Corrêa se juntam a Ricardo Rocha e formam Os Reverberados. Com esta formação e este nome, a banda chegou a fazer apenas um show. No ano seguinte, eles fazem uma mudança na denominação do grupo que passou a se chamar DNA, ocasião em que se apresentaram em alguns lugares da região. Em 1998, o conjunto passou por várias mudanças. Ricardo e Márcio resolvem sair da banda. Paralelamente, Nico e Jonathan resolvem se juntar aos amigos do Mr. Contra para formar o grupo Extasy. Todavia, o projeto não dá muito certo e ainda no final do mesmo ano, Jonathan resolve sair. Novamente, em 1999, Jonathan resolve persistir na música e convida Márcio, Nico para formar um novo conjunto, ainda sem nome. Para completar o time é chamado Daniel Jeffman (guitarrista da Extasy). Com esta formação, chegam a gravar algumas demos e fazer alguns pequenos shows, com os quais contaram com Samuel Klein e Joey Rocha nas guitarras. Depois de alguns ensaios, a química dos integrantes finalmente começou a funcionar. Assim, perceberam que o projeto deveria ter um nome e ser levado a sério. Em conseqüência, Daniel, Nico e Samuel deixaram a banda Extasy para fazerem parte de uma nova era para eles. O nome Reação em Cadeia foi sugerido por Sammy, pois, além de ser o título de uma das músicas, foi fruto da primeira vez que a formação tocou junto.Tudo estabilizado internamente, a Reação em Cadeia faz a sua primeira apresentação em fevereiro de 2000, no Centro Universitário Feevale, na cidade de Novo Hamburgo (RS). Curiosamente, a banda dividiu o mesmo palco com a nova formação da Extasy. Em suma, para quem já acompanhava a carreira dos músicos pode conferir o passado e o futuro juntos em um mesmo evento. A primeira demo tinha quatro canções: “Reação em Cadeia”, “Minha Vida”, “Anjos Terrestres” e “Vivendo e Aprendendo”. A faixa “Minha Vida” chegou a entrar na programação local da Rádio Transamérica. Hoje o lançamento passou a ser item raro, já que as suas músicas já fazem parte dos chamados “Lados B”. Mesmo com as coisas começando a funcionar, a Reação em Cadeia sofre a sua primeira baixa. Em abril de 2000, Sammy teve que sair do grupo, pois se mudou para São Paulo. Em seu lugar, é recrutado Joey Rocha, que permaneceu até maio de 2001. Sammy até ensaiou uma volta ao conjunto, chegando até tocar com a banda em três shows, mas ele acaba saindo novamente. Depois da nova saída de Sammy, a Reação em Cadeia fica alguns meses parado, mas volta em setembro com o show no Repúblika Café. Logo após, Jonathan Corrêa, Daniel Jeffman, Márcio Abreu e Nico Ventre voltam em estúdio para regravar o single “Me Odeie”, que é lançado para todo o sul do Brasil por Thadeu Malta. O single obtém uma excelente repercussão no sul, o que resulta a assinatura da Reação em Cadeia com o selo Antídoto, por onde é lançado o álbum de estréia da banda chamado Neural (2002). Desde o início, ficou claro que o grupo, com influências do grunge de nomes como Stone Temple Pilots, Silverchair e Pearl Jam, sempre primou pelo cuidado e pela excelente qualidade técnica da sua gravação. As letras cantadas em português traduzem as vivências pessoais do vocalista Jonathan Corrêa e acabaram por dar uma cara própria ao grupo.O álbum Neural foi embalado pela faixa “Me Odeie” que já estava rolando nas rádios, através de um single. Além dela, as faixas “Eu não pertenço a você” (que também emplacou nas emissoras roqueiras do sul), “Espero”, “Neurose”, “Até Parar de Bater” e “Letargia” contribuem para a vendagem incrível de 70 mil discos, um feito fantástico para um lançamento de estréia de um conjunto fora do mainstream. Diante da excelente performance musical, a Reação em Cadeia passou a ultrapassar as barreiras do sul do Brasil, através de shows em outros Estados, como Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Bahia e Goiás. Em 2003, a Reação em Cadeia lançou o clipe para “Me Odeie” e o sucesso da canção chegou à televisão. Para tanto, ficou entre os cinco finalistas do Prêmio Multishow na categoria “Revelação Grupo”. O segundo trabalho da Reação em Cadeia foi lançado em abril de 2004. Sob o título Resto, o álbum vende mais de 30 mil discos em pouco mais de uma semana do seu lançamento. Como no disco anterior, a fórmula de mesclar guitarras arrastadas do grunge com letras melancólicas inspiradas nas experiências emocionais do vocalista Jonathan é mantida para a alegria dos fãs. Como no trabalho anterior, Resto também obtém uma ótima performance, graças a canção “Estou Melhor”, que também emplacou nas emissoras de rádio do sul do país, ao lado da balada “Quase amor”. Apesar da ótima fase, poucos meses após o lançamento de Resto, o baterista Nico Ventre e o baixista Márcio Abreu deixam a banda por divergências musicais. Mesmo diante da enorme baixa na formação, o conjunto da continuidade as suas atividades e chama Elias Frenzel e Mauricio Faria para assumirem as vagas, respectivamente. Superadas as dificuldades, a Reação em Cadeia participou no ano seguinte do maior Festival de Música Independente do Brasil, o Porão do Rock, que também trouxe atrações de peso como Pitty, Luxúria, Los Hermanos, Barão Vermelho, Ratos de Porão, Dead Fish, Pato Fu, dentre outros.Em 2006, a Reação em Cadeia lança seu terceiro trabalho, Febre Confessional, pela gravadora Deckdisc. O álbum, que contou com a produção de Rafael Ramos (um dos maiores produtores nacionais e que já trabalhou com nomes de peso como Dead Fish, Pitty e Matanza, dentre outros). O álbum teve como grandes sucessos as músicas “Os Dias”, “Perdi Você” e “G. A. B. I.”. Um tempo depois do lançamento do Febre Confessional o baterista Elias Frenzel sai da banda e no lugar entra Vinicius Bondan.No segundo semestre de 2007 a banda anuncia a gravação de seu primeiro DVD e no mesmo ano entra na banda um novo integrante, o tecladista Daniel Hanauer. As gravações do DVD ocorreram nos dias 12 e 13 de março de 2008 no Bar Opinião em Porto Alegre (RS).

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